sábado, 6 de dezembro de 2008

Luis Fernando Veríssimo

Quero dedicar esse POST , através dessa crônica de Veríssimo, aos meus amigos de formatura. Nao terei a audácia de comentar LFV, mas dizer que ele retrata bem como penso e encaro a vida, isso eu posso. Desejo que TODOS nós possamos sempre repensar sobre nossas atitudes, afinal para a maioria é uma fase de decisões, de dúvidas, de amores que podem (e vão!!) decidir nossas vidas.


Um FELIZ NATAL a TODOS e um ANO NOVO cheio de VIDA!!!!


Por: Poliana Falcão.


"Ainda pior que a convicção do não, a incerteza do
talvez, é a desilusão de um "quase". É o quase que me
incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo
que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda
estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não
amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos
dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias
que nunca sairão do papel por essa maldita mania de
viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma
vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A
resposta eu sei de cor, está estampada na distância e
frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na
indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra
covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a
alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas,
os dias seriam nublados e
o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma,
apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as
estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não
podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém,
preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é
desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros
amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um
coração vazio ou economizar alma.

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é
romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais
horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando,
vivendo que esperando
porque, embora quem quase morre esteja vivo,
quem quase vive já morreu!!!"

Luis Fernando Veríssimo

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Tecnologia... bahhhhhhhhhhh

Legenda: escravidão tecnológica em Buenos Aires


ENFIM!

Enfim recebi o convite para postar no blog Dá Pra Acompanhar???. Não sei o que aconteceu, mas os convites não chegavam e daí tivemos de fazer uma triangulação.

A tecnologia é engraçada... Ela veio para facilitar a vida da gente, mas cria problemas que a gente não tinha antes...

Enfim, apesar do título retrô, não sou nada retrô. Sou uma escrava da conectividade moderna. Tenho desktop, notebook, conexão de altíssima velocidade em casa (eu trabalho em casa), rede sem fio que recebeu o notebook do meu marido antes mesmo que ele recebesse a chave de casa, celular "antigo" - mas estou pensando em comprar um Blackberry -, conexão à Internet via celular para o notebook...

Com isso, eu sempre carrego trabalho comigo para onde quer que eu vá. Dia 20 foi feriado aqui em São Paulo, dia da Consciência Negra. Eu e o Alê combinamos uma escapada idílica a Buenos Aires. Buenos... Eu, ele e os notebooks. Perguntas clássicas ao chegar: tem conexão com a Internet? É grátis? É sem fio ou cabeada? Trouxe cabo? Tem cabo? Isso não é vida, diriam. Traduzir press release na pousada em Flecheiras e transmitir via conexão do celular? Afff! Mas por outro lado, esta vida autônoma me permite ir a Buenos Aires, emendar um feriado e ainda atender de lá um cliente em Miami.

E você? É escravo assumido da tecnologia? Adepto fervoroso? Admirador platônico? Detesta a invasão de ser localizado onde quer que vá? Qual é a sua?